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sexta-feira, 3 de maio de 2013

O SER ANDROGINO

O  SER ANDROGINO - UMA CASAMENTO COM O SER EXTERIOR E INTERIOR

  O ANDRÓGlNO
 
O androgino constitui a mais cativante imagem do Reino Hominal reconduzido ao seu princípio inteligível. Trata-se, em linguagem puramente hieroglífica, do símbolo absoluto do Ser Virtual que se exterioriza por meio daquilo que Fabre d'Olivet denomina "faculdade volitiva eficiente"; - do Ser Universal que se particulariza por sua submultiplicação indefinida através do espaço e do tempo; - do Ser Espiritual, enfim, que se corporifica e cai na matéria, por haver pretendido tornar-se centro e por se ter afastado da Unidade Divina, princípio central e fonte essencial de toda espiritualidade.

O livro sagrado nos fala a respeito do estado espiritual celeste do homem quando Cristo nos diz:"Porque na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; mas serão como os anjos de Deus no céu."  (Mateus 22 : 30), "Porquanto, quando ressuscitarem dentre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento, mas serão como os anjos que estão nos céus."  (Marcos 12:25) e "Mas os que forem havidos por dignos de alcançar o mundo vindouro, e a ressurreição dentre os mortos, nem hão de casar, nem ser dados em casamento;"  (Lucas 20 : 35)
Ora, o Andrógino de Khunrath representa Adam-Eve ou o Homem Universal destroçado na matéria e naufragado no devir. Isso é expresso pelo globo elementar de Hilé (gLH)(101) que o Andrógino sustenta em suas mãos. Nesse globo acha-se inscrito o quadrado dos elementos, e no quadrado, por sua vez, o triângulo adâmico: corpo, alma, espírito.
Este esquema geométrico equivale e corresponde estritamente ao hieróglifo que os alquimistas usam como emblema da obra hermética realizada, da pedra filosofal obtida. A Grande Obra consiste, com efeito, em comprimir o Espírito (simbolizado pelo triângulo) sob a pressão da matéria (simbolizada pela cruz dos 4 elementos). 

 O enxofre dos alquimistas, pelo contrário, é a Matéria dominada pelo Espírito. Também os adeptos, que são lógicos, exprimem-no pelo mesmo signo invertido.

Ser andrógino que dizer que o homem uniu em si mesmos as qualidades interiores que são denominadas em masculinas e femininas este é o matrimônio interior e isto quer dizer que tal homemnão precisa evoluir atraves do matrimônio exterior que é o casamento. Isto é o que quer dizer os ensinamentos acima transmitido por Cristo e o Seu apóstolo paulo.


Quando o homem tem a autoridade para unir em si as qualidades femininas e masculinas ele não precisa evoluir através do matimônio externo, por que está escrito: "Bom seria se o homem não tocasse em mulher, mas por causa dos desejos ardentes cada um tenha a sua própria mulher..." (CO 15:8). Assim ele deixa em aberto a decisão de casar ou não dependendo da regencia de nossos desejos. Quando o homem se tornou andrógino dificilmente ele tomará o caminho do matrimôno externo por que já está casado com o aspecto feminino espiritual que existe dentro de si e o sexo para ele fica totalmente sem importância diante da possibilidade de entrar no reino do Criador, assim ele assume já a forma de "eunuco" e se abstém do sexo para tomar a forma dos anjos no céu que não se casam.
 

O universal Adão, desintegrou-se, rolou até os confins; precipitou-se na cloaca da substância diferenciada, produzida por sua própria queda; disseminou-se, inexaurivelmente, semeando em profusão almas de vida cada vez menos inteligentes, cada vez menos morais e conscientes, até nas formas mais humildes da existência e do devir. Mas isso não é tudo. Uma vez dividido ao infinito, seu destino quer que ele se reconstitua em sua unidade ontológica; depois de ele ter descido, seu destino quer que ele ascenda, que ele evolua, enfim, depois de ter involuído.
Não abordaremos o problema - tão perturbador em sua profundidade oculta - das redenções mineral, vegetal e animal: esse mistério jamais será totalmente desvendado. Porém, tomando o ser adâmico nos dois terços de sua viagem de retorno, enquanto ele, já parcialmente livre dos estreitos e despóticos entraves com que a natureza física o sobrecarregou, pôde evoluir até a condição de homem. Permitimo-nos examinar, em linhas gerais, seu retorno à sua síntese verbal, o Adão celeste.



Por que esforços pode o homem carnal trabalhar para a reconquista do éden de sua divindade coletiva? Antes de tudo, pelo estabelecimento, desde esta esfera inferior, de um Estado Social hierárquico.
Em que se funda tal Estado Social? Antes de tudo, na Família.
Em que repousa a Família? Antes de tudo, no Amor.
O Amor aparece-nos, sob suas diversas formas, como sendo o princípio essencial da redenção e o instrumento primordial da reintegração.

Com relação aos indivíduos, o Amor é, com efeito, o elo moral que liga o homem à mulher; com relação às almas, ele é, ainda, o apelo magnético à vida objetiva; é ele que, infundindo nelas uma perturbação deliciosa, concita-as a encarnar-se e as faz rolar, vencidas, no turbilhão fatal das gerações. 
 

Com relação ao Estado Social, o Amor é, enfim, o irresistível procurador das raças: obseda, possui e cativa os amantes. Instilando neles um furor apenas saciável pela união dos sexos, ele abre incessantemente às pobres almas a porta estreita da existência física e terrestre.
Mas isso não é tudo: a estranha propagação dos tipos individuais ao longo da cadeia das filiações, esse fenômeno cujo vago nome de atavismo, na mente de tantos pensadores, designa apenas um impenetrável mistério - tudo isso só encontra solução no Amor!... Veremos oportunamente que, sob a forma sublimada da Caridade, é ainda o Amor que opera, pela ascensão primeiramente individual das almas, depois, por sua adição nupcial por grupos bissexuados e complementares, cuja fusão harmoniosa, em progressão matemática, resume a síntese relativa, que só encontra seu termo absoluto em Deus.
O Amor é a Terceira pessoa da trindade adâmica, pois, constituindo a relação comum dos dois esposos, sua relatividade sentimental, seu meio termo, em uma, procede do homem e da mulher, como o Espírito Santo procede do Pai e do Filho. Não é o Amor também o verdadeiro agente da encarnação? Aquele de quem o filho é verdadeiramente concebido? Do mesmo modo, misticamente nos é ensinado que, embora engendrado pelo Pai, o Cristo é concebido pelo Espírito Santo. Todas essas analogias são do mais alto rigor.

 


O Espírito Santo, aliás, é, por sua vez, o Amor-divino, o Amor exaltado no Mundo Espiritual: como a atração é apenas o Amor cósmico, o amor refratado no Mundo Elementar.
O que é verdade para os Mundos Divino ou superlativo e Natural ou positivo não é menos verdade para o Mundo Moral ou comparativo. O Amor é o terceiro termo da Trindade humana, pois é dele, como vimos, que é concebido o filho, nascido do Pai e da Mãe; e eis por que a fênix, que renasce de suas cinzas, irrompe e bate as asas entre as duas cabeças de mulher e de homem. 

O estado andrógino é um processo que temos que desenvolver em nós mesmos pois disso depende a preparação da taça que é nosso alma para receber da luz que vem do alto e que ilumina o caminho do cabalista cristão que assume um compromisso com ela de tranmiti-la onde quer que esteja. Existem dois meios de realizar o estado andrógino em nós: o primeiro é quando casamos fisicamente com o sexo oposto e o amor que sentimos nos eleva, sublima e nos torna andróginos pois passamos a conhecer as qualidades do sexo oposto; o segundo é quando nos é revelado que existe um mistério no matrimônio externo que se reflete no interior, pois é aqui que o androginato acontece e por isso não precisamos de nada que vem de fora, mas sim da fonte interior que do mundo espiritual emana. 

 Naturalmente, ao se considerar o grande andrógino, a cabeça de homem figura como solar, enquanto a cabeça de mulher se apresenta selênica. Do seio direito, marcado pelo signo sulfuroso , e do seio esquerdo, marcado pelo signo salino , jorram duas fontes perpétuas: símbolo das duas energias, ativa e passiva, que reagem mutuamente, para animar e reafirmar a substância prolífica do composto filosofal.
Porém, tomada como a própria substância da Alma vivente universal (Nephesh-ha-Haiah UWRU VAH ), que se distingue e se especifica sob inúmeras formas para gerar os seres dos quatro reinos, a Luz Astral torna-se o Azoth dos Sábios, e Khunrath a exprime pelo hieróglifo da fênix, instalada como um diadema singular sobre a dupla fronte do andrógino.  É o reino de Ionah (UHYW), a inexaurível fecundidade que, segundo a multiplicação quaternária, desenvolve a alma de vida distribuída indistintamente a todas as criaturas do universo. 






























http://misteriocristalino.blogspot.com.br/2012/08/o-ser-androgino-o-matrimonio-interior-e.html
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