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sábado, 1 de junho de 2013

TORRE DE BABÉL


 TORRE DE BABÉL
Restaurando a Torre de Babel 
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A torre de Babel
O atual aceleramento da globalização, que se soma ao fato da humanidade ter concordado, desde o século XIX, em obedecer no mundo inteiro o mesmo horário - o de Greenwitch -, em ter adotado o mesmo calendário - o ocidental cristão - , e, ter eleito uma assembléia mundial - a ONU -, funcionando desde 1947, leva-nos a crer que, durante o futuro milênio, a Terra se unificará, permitindo que os homens voltem a falar uma linguagem só.




A Torre de Babel - (A história)
 "Eis que todos constituem um só povo e falam uma só língua. Isso é o começo de suas iniciativas! Agora, nenhum desígnio será irrealizável para eles."
 Jeová, um pouco antes de confundir a linguagem dos homens (Gênesis,11)


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Construindo a torre

Em tempos imemoriais, num vale da Mesopotâmia, os clãs dos descendentes dos filhos de Noé, Sem, Cam e Jafé, em sua marcha para o Oriente, se encontraram e se puseram a construir uma enorme torre, a torre de Babel. 

Empilharam, para tanto, milhares de tijolos, colando-os uns sobre os outros, com betume, para fazer com que um dia o seu ápice penetrasse nos céus. 

Provavelmente a intenção deles era agradecer à divindade por terem escapado ao terrível dilúvio que tudo arrasara em tempos remotos. 

Mas não foi assim que Jeová entendeu. 

Não viu aquele colosso se erguer no meio do nada como um possível agrado a ele, mas sim como prova da soberba dos homens. 
Queriam rivalizar-se com Ele. Resolveu intervir e as línguas separaram a humanidade.

Desceu em meio aos construtores e num gesto Dele todos começaram a dizer palavras em línguas diferentes.  
Ninguém mais se entendeu.

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A confusão começou em Babel
 


Tamanha foi a desavença entre os humanos, que cada grupo resolveu partir para um canto distinto da terra. Desse desentendimento de Jeová com os homens teriam nascido as confusões que conhecemos e que padecemos. 

Um Deus que temia a força daqueles a quem dera vida, agora os enfraquecia pela eternidade afora, dando um idioma diferente a cada um deles.

Foi certamente pensando nisso que Jean Jacques Rousseau, no seu Ensaio sobre a Origem das Línguas, afirmou que elas nasceram das paixões (dos rancores herdados dos tempos da Torre de Babel) e não das necessidades, ou, como ele mesmo sentenciou, "não é a fome ou a sede, mas o amor, o ódio, a piedade, a cólera que lhes arrancaram as primeiras vozes... para repelir um agressor injusto, a natureza impõe sinais, gritos e queixumes." 

Em Busca do Entendimento Perdido
 

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Recuperar os salvos do dilúvio

Desde então, tudo levava a crer que inúmeras tentativas de reunir a humanidade, seja em que projeto for, redundavam em fracasso. 

Neste tempo todo, não faltaram profetas, nem poetas, conquistadores ou estadistas, filósofos gregos ou humanistas renascentistas, racionalistas ou revolucionários, messias de toda a ordem, que não tentassem reparar o estrago feito por Jeová nas antigas terras da Babilônia, e fazer com que a humanidade reencontrasse uma maneira de falar a mesma língua, ou pelo menos se sentasse ao redor da mesa e, mesmo por sinais, tentasse recuperar o entendimento perdido pelos tataranetos de Noé. E eles foram inúmeros.


A discórdia esteve sempre presente 

 

Brueghel
A parábola dos cegos
Fosse Sócrates ou Buda, Confúcio ou Zoroastro, Jesus ou Maomé, Alexandre ou César, Augusto ou Constantino, Dante ou Petrarca, Erasmo ou Las Casas, Kant ou Marx, não houve um só deles que, reconhecendo a essência comum da humanidade, não propusesse algum tipo de restauração da unidade extraviada. 


 Porém, toda vez que os ouvidos dos homens e das mulheres estiveram atentos, sintonizados com o apelo para que voltassem a se reencontrar na terra de Senaar, alguma poção de discórdia era ministrada para estragar tudo, para voltar a cegar os homens, gerando um novo desconcerto. 



Do Otimismo ao Novo Dilúvio 

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Jules Verne
Certamente que não se vivia num paraíso nos finais do século XIX. 

O colonialismo do homem branco empalmara o mundo, mas todos se sentiam otimistas quanto ao futuro. Haviam inventado de tudo; as máquinas a vapor espalhavam-se para todos os cantos; a locomotiva e o telégrafo corriam o mundo; o telefone dava os seus primeiros chiados, e a expectativa de vida aumentara em um quarto ao longo daquele século. Jules Verne, apóstolo do progresso, previa maravilhas: homens no centro da Terra, homens viajando para lua, o capitão Nemo no fundo do mar. 

Os Daimler-Benz e Mister Ford, por sua vez, anunciavam uma era motorizada para breve. 

O Progresso era a nova divindade a ser celebrada. 

A situação parecia ser tão tranqüila que até os principais monarcas europeus, o rei da Grã-Bretanha, o kaiser da Alemanha e o czar da Rússia, Dicky, Willy, Nicky, como popularmente os chamavam, eram todos primos irmãos. 

Quem poderia suspeitar de um desastre ou imaginar uma briga de família naquelas proporções? 




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O nautilus de Verne, aposta nas possibilidade humanas
A Torre Novamente em Ruínas 
Os tijolos do novo mundo de paz estavam todos sendo empilhados pela tecnologia e pela prosperidade geral para erguer o edifício comum da civilização no estupendo século XX que se avizinhava, esperançoso. E num zaz, tudo se foi num verão de 1914.

Desta vez, não tratou-se só de uma torre desmanchada, pois, em seguida, um dilúvio de sangue humano inundou a Terra. Por duas vezes, a primeira em 1914-18 e a segunda em 1939-45, a venenosa discórdia fez o seu estrago, obrigando a que as palavras usadas então fossem vertidas em balas, petardos e bombas atômicas.

A Cautela no Erguimento da Nova Babel 

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Um globo reunificado
Os homens, adorando um combate, faceiros em poder matar-se por motivos nobres, autorizados pela pátria, pela causa, pela nação, império ou raça, não se fizeram de rogados. 


Ao som das cornetas e dos tambores tribais, quase exterminaram com a civilização. 

Agora, novamente pacificados, ultrapassado mais de meio século sem guerras mundiais, refluído o dilúvio de 1945, o vozerio dos sobreviventes vindo de todos os lados ergue-se a favor do retorno à era pré-Babel. 

Mas que desta feita a humanidade se cuide, que fale baixinho, sem grandes alardes, que use plásticos no lugar de pedras e silenciosas ferramentas de pau na construção da nova torre - símbolo de uma humanidade unida - para que barulho algum ou estridência outra possa de novo despertar a ira de um deus. 

Se agir assim, isso a permitirá fazer com que, finalmente, nenhum dos seus generosos desígnios seja irrealizável.









matéria integral in: http://educaterra.terra.com.br/voltaire/artigos/babel.htm





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